domingo, 9 de janeiro de 2011


" - Por favor! Quando começou a doer?
Ele olhou para suas mãos entrelaçadas de forma tão firme na cama.
- Não sei, talvez em março ou abril. Mas não doía todo dia.
- Quando você sentia dor, o que você fazia? - ela continuou a insistir, determinada em saber a verdade.
- Não doía tanto antes.
- Mas ainda dói, não dói? O que você fazia?
- Não sei. Tentava pensar em outra coisa, me distraía com outras coisas." (pág. 329, cap. 33 - A Última Música)


É assim quando se está com uma doença terminal, você tenta pensar em outras coisas para não pensar na morte, ou para esquecer da dor.
Já percebeu que com o coração é muito parecido?
O amor é como uma doença, os dois são difíceis, dolorosos e demoram para passar e às vezes nem passa. Ambos deixam marcas ou cicatrizes, os dois precisam de remídios específicos.
O amor, por exemplo, é curado quando se tem a pessoa que se ama, e a doença é curada quando se toma o medicamento correto.
Estranho o amor ser tão parecido com uma doença, mas é isso que o amor é... uma doença que não dá para previnir.

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